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Presente Divino by Dawn Rosewood

Capítulo 86
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Capitulo Oitenta e Seis “Aleric,” eu chamei para ele eaproximeicuidado.

Imediatamente, eu vi como ele ficou tensoa minha presenca, seus olhos brilhando escuros por apenas um momento. Acho que nao foi tdo surpreendente pensar que ele ficaria furioso depois de todo esse tempo aqui embaixo.

No entanto, suas palavras pareciam contradizer essa primeira impressao, apenas conseguindoconfundir.

“Aria,” ele respirou, quase como se estivesse em um suspiro de alivio, antes de se concentrar rapidamente novamente.

Meus olhos se estreitaram enquanto eu olhava para ele, sem saber em que jogo ele estava jogando. Isso foi algum tipo de ato? “Vocé pode deixa-la ir agora”, eu disse, projetando meu queixo para Lucy. “Se vocé maté-la, vocé nao tera ninguém para trazer suas refeigoes todos os dias.” Mas sua cabega se moveu para tras em confus&o, pega de surpresa pela minha resposta contundente.

“...0 que?” ele simplesmente perguntou, perplexominhas palavras.

“Eu disse... deixe-a ir ou vocé provavelmente vai acabar morrendo de fome”, eu repeti, dando mais alguns passos em diregao a ele. Ela nao faz parte disso... Mas eu entendo. Vocé queria fazer algum tipo de grande declarag&o paratrazer até aqui, queria sentir que tinha um pouco de controle desde que eu mantive vocé preso por tanto tempo. Bem, Aleric, agora estou aqui, como vocé queria. Entéo, qual é o préximo passo do seu plano? Vocé vai mata-la efazer assistir? Vocé estd desapontado por eu ter perdido essa parte quando vocé matou meus pais? “Eu nao... o qué?” ele perguntou novamente. “Aria... 0 que diabos aconteceu?” Tentei nao rir disso. O que nado aconteceu? Além de saber que minha existéncia era puramente para servir a agenda de um poder superior? Além de Cai dormirThea por meses e possivelmente trabalharela? Além da traicéo de Aleric? ...Além de se sentir téo vapor dentro o tempo todo? Era uma maravilha que eu ainda estivesseincomodando.

“Apenas deixe ela ir ou acabeisso, Aleric,” eu disse. “N&o arraste isso mais do que precisamos. Tenho certeza de que ha coisas mais importantes que poderiamos estar discutindo agora. Como... Onde esta Thea e por que vocé esta trabalhandoela? No entanto, ele ainda ndo se moveu, como se estivesse debatendo internamente sobre o que deveria fazer. Sua relutancia sé estavafrustrando ainda mais. Por que debater quando ele nunca deu essa cortesia aos meus pais ? Ele valorizava um atendente sobre eles? “Va em frente, faa isso!” | instigou eaproximei tanto que eu poderia estender a mao para toca-los. “Faca isso, Aleric! Mate ela! Assim como 0 assassino que vocé é!” Abruptamente, ele entéo a soltou, finalmente liberando-a de seu aperto.

“Se ao menos vocé tivesse mostrado esse tipo de contengao antes,” eu murmurei e rapidamente agarrei Lucy para longe das barras para a seguranca. “Vocé esta bem, Lucy. Saia daqui. Vocé esta seguro agora.” Ela nao precisou ser dita duas vezes, lutando para sair o mais rapido possivel.

“Ent&@o vocé realmente acredita nessa histéria falsa de que estou envolvidoThea”, disse ele. “Sabe, quando vocé nao desceu paraver, pensei que talvez algo horrivel tivesse acontecidovocé. Mas parece que eu estava errado. Aparentemente, vocé decidiu nem mesmodar uma chance de explicar e acreditar de todo o coragao que eu sou 0 cara mau.

| encolheu um ombro. “N&o preciso ‘acreditar’ em nada quando ouvimeus proprios ouvidos. Ou as orelhas de Lucy, dependendo de como vocé quer olhar para ele. Eu vi em uma visdo como vocé perguntou a ela se ela estava /d por causa de Thea ‘também’. Nao sei por que vocé continua negando envolvimentoela.

“Vocé quer dizer o atendente que por acaso estava no hospital no exato momento em que eu estava 14? Vocé nao achou isso suspeito? E foi 0 momento exato que...”, mas ele se deteve eolhou mais de perto. “Nao importa.” “... 0 qué 7 Vocé realmente vai culpar Lucy agora? Eu perguntei, mrindo sobre o quo absurdo isso era. “Va, diga-me, Aleric, digacomo Lucy é realmente a vila aqui. Na verdade, aposto que de alguma forma é culpa dela que meus pais também estejam mortos e em seguida vocé vaicontar como ela o forgou a fazer isso.

“Aria!” ele rosnou. “E o mesmo atendente que vocé colocou para cuidar dos meus cuidados aqui todos esses meses. Por que vocé acha que eurecusei a dizer alguma coisa? Vocé tem um maldito espido e nem percebe. Eu nao sei o que diabos aconteceuvocé, mas se vocé esta tao cego até mesmo para a possibilidade de ela estar envolvida, entdo eu nao sei o que te dizer.

“Nao, Aleric, eu ndo estou cego para isso”, argumentei, caminhando de volta para perto das barras. “Na verdade, nadasurpreenderia nos dias de hoje. Eu simplesmente nao posso acreditar que vocé esta tentandodistrairhistérias de Lucy quando vocé foi claramente a culpada, quando eu vi vocéo sangue deles em suas maos! Vocé ao menos percebe quem é Thea? Quem vocé esta protegendo?” “Por que eu precisaria perceber alguma coisa quando nao tenho nada a veraquela garota?” — Ele esta mentindo — sussurrou a voz. ‘Ele sabe. Ele esta apenas fingindo.

“Garota”, eu zombei, ignorando a voz. “Isso seria um eufemismo grosseiro. Ela é a Deusa literal da Visao; A mae de Selene. Um ser criado no inidos tempos que agora esta preso e preso dentro de um corpo mortal. Essa ‘garota’ é mais poderosa do que vocé poderia imaginar.” “0 que...?" foi tudo que Aleric conseguiu dizer.

“E quem vocé esta escolhendo proteger,” continuei, agarrando as barras. “O que quer que ela esteja oferecendo a vocé, espero que tenha valido a pena porque ela vai te matar no segundo em que vocé terminar de ser (til. E a mesma estratégia que ela fezCai; fazendo-o pensar que ela era sua companheira. Ela precisa que nos matemos porque ela nao pode fazer o trabalho sujo sozinha. Isso é tudo que sua existéncia patética é para ela nq “Eu nao estou trabalhandoela, Aria!” ele finalmente gritou,cortando.

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Ele estava agora contra as barras fazendo-o apenas um pé de distancia e eu olhei em seus olhos. Seus olhos verdes que eram tao familiares para mim.

...E um arrepiopercorreu, sua proximidade ainda tendo um efeito que eu ndo esperava. Uma sensagao estranha considerando todas as coisas, considerando quanto tempo fazia desde que eu senti alguma coisa corretamente.

«Ele parecia t&o... genuino. Como se ele realmente estivesse dizendo a verdade. E uma parte de mim realmente queria acreditar nele. Isso foi ingénuo da minha parte? Para ter uma parte de mim que ainda reagiu dessa maneira a ele? ... Mas esses sentimentos eram inconsequentes agora. Grotesco, mesmo.

Quer ele estivesse ou nao trabalhandoThea, ele ainda matou meus pais.

Nenhuma quantidade de desculpas iria compensar isso. Nada seria suficiente para superar tal coisa, independentemente das ordens de quem ele pudesse estar agindo.

E, aparentemente, ele também nao queria esperar muito para provar meu ponto de vista, meus sentidos captando um movimento iminente.

A mao de Aleric subiu rapidamente, movendo-se pelas barras... apontando para minha garganta...

... E imediatamente pulei para tras para evita-lo, caindo em um agachamento defensivo enquanto manobrava para longe .

Eu disse para vocé néo se aproximar — repreendeu a voz. — Eu disse que ele tentaria mata-lo.

Era exatamente como nas imagens que elamostrou nos Ultimos meses. Sua mao serpenteando pelas barras, agarrando minha garganta... lentamente espremendo a vida fora de mim... Ela sabia que ele tentaria isso e ainda assim eu Ihe dei a oportunidade.

“Sério, Aleric?” Eu gritei, ainda completamente perturbada por ter que reagir rapidamente. “Nao queria perder sua Unica chance de chegar até mim? Vocé nao estava ouvindo o que eu acabei de Ihe dizer?! Eu nao posso te matar assim como vocé deveria esquecer dematar. Sua sobrevivéncia depende de eu viver, assim como a de Cai também. Nao ouga o que ela disse a voce.” *Aria... eu nao estava tentando te matar,” ele argumentou e resmungou em frustragao. “O que ha de erradovocé?” Mas eulevantei, cansado de ouvir suas mesmas mentiras, e comecei a sair. Eu ja podia sentir quando meu brago comegou a tremer ao meu lado, o medo que ela havia induzido por dentro comegando a voltar.

“Nao se preocupe mais empedir para vir aqui,” eu disse por cima do ombro. “E da préxima vez que vocé ameacar um atendente, espere compartilhar sua celaum cadaver por alguns dias.” Atras de mim, ouvi quando ele bateu as maos contra as barrasraiva.

“Se vocé ainda tem um pingo de bom senso, entdo vocé vai olhar para Lucy”, ele gritou assim que eu cheguei a safda. “Ela esta Ia desde o comego, Aria. Pense nisso. Alguma coisa néo bate.” E issofez parar por um momento, permitindo que suas palavras afundassem... antes, finalmente, eu fechar a porta atrés de mim.

Ele estava tao inflexivel sobre Lucy ser a Unica que trabalhavaThea, embora suas agoes gritassem o contrario. Como eu poderia até mesmo entreter a ideia quando parecia tao claro para mim que ele estava voltando aos caminhos da linha do tempo anterior? ...Mas e se ele estivesse certo? De repente, eu estava tdo perdido em meus pensamentos que nem senti Lucy quando ela se jogou em mim,puxando para um abrago. Seus solugos eram evidentes quando eu a senti tremendo contra mim.

“Senhorita”, ela gritou, agarrando minha camisa. “Senhorita, obrigado por virsalvar.” E, por um segundo,senti culpado. Nao porque eu estava duvidando de sua lealdade, mas porque eu estava pronto para deixar Aleric mata-la se isso significasse provar um ponto. Que eu nao a visse, ou qualquer outro nao-descendente, como excessivamente importante, desde que servisse a um propésito. Que todos eles eram apenas mais forragem para a guerra de Selene.

c... No entanto, de alguma forma ela estavaagradecendo? Um més atréas eu poderia ter ficado enojada comigo mesma. Mas agora. . . ? “Como vocé sabia que ele n&o iria chamar o seu blefe, no entanto?” ela perguntou inocentemente. “Eu realmente pensei por um segundo que ele ia fazer isso, mas seu raciocirapidosalvou.” Eu fiquei tensa antes dedesembaracar rapidamente dela, movendopara poder olhar para seu rosto diretamente.

Ela parecia tao genuinamente assustada, tremendo onde estava, e ainda tinha tanta fé que eu estava tentando fazer o certo por ela. Como alguémtanta confianga em mim pode ser um traidor trabalhando para Thea? Eu descaradamente a joguei para uma morte sem sentido e ela pensou que eu estava blefando.

“Descanse um pouco, Lucy”, eu finalmente disse, optando por n&o responder, e voltei para o meu escritério.

... Mas tudo comegou acorroer.

Claro, eu ndo confiava em Aleric... mas ele nao estava errado. Lucy estava la desde o inicio. Na verdade, ela tinha foi a primeira pessoa a quem mencionei Thea, portanto sabia desde os quatorze anos que estava atras dela. Ela estava até a par de informagbes sobre meu paradeiro a qualquer momento, sobre a matilha, sem mencionar o acesso a salas onde documentos confidenciais poderiam ter sido mantidos.

De todos os espides que supostamente ja tivemos... Lucy fazia sentido.

E ela estava bem ali na minha frente o tempo todo.

E certo que era o motivo que eu estava lutandomais embora. O que havia para ela? Ela tinha um trabalho respeitavel onde eu a tratavajustia, certificandode que ela nunca ficasse sem nada financeiramente. A posigdo que ela ocupou era mesmo uma que os mais desclassificados ficariam honrados em ocupar, até o ponto em que provavelmente a aceitariam por uma fragéo do sala| ofereceu Ldcia. Entao, o que Thea poderia oferecer a ela que eu nao pudesse? Mais do que dinheiro, status ou o pacote? O que era tao valioso que ela nem sequer vaté mim para uma contraproposta, como eu sempre disse a ela? E, lentamente, comegou a consumir cada vez mais meus pensamentos,deixando louco por ndo ser capaz de descobrir. Imaginando se havia a menor possibilidade de Aleric estar certo... que havia uma coisa sobre a qual ele ndo estava mentindo para mim ... E entdo decidi que era hora.

Sem nenhuma razéo real parasegurar, decidi que era hora de confronta-la.

Na verdade, parecia que eu estava cedendo a Aleric fazendo isso, que eu estava entregando suas histérias de negagao, mas de alguma forma eu nédo conseguia tirar isso da minha cabega. Mesmoa menor chance de ser uma pista para Thea, néo deveria explora-la? “Lucy,” eu disse alguns dias depois, fazendo-a parar de trabalhar.

Ela vao meu escritépara organizar algumas coisas para mim, mas eu estava olhando para ela o tempo todo enquanto ela se movia, incapaz de se concentrar em qualquer outra coisa enquanto as questdes de sua lealdadeenxameavam.

“Senhorita?” ... Eu estava realmente prestes a fazer isso? “... Sente-se por um segundo,” eu disse, apontando para a minha cadeira de visitante.

“Oh, nédo, tudo bem”, disse elaum sorriso. “Obrigado mesmo assim. Estou quase terminando aqui e entao vou fazer minhas outras tarefas.” Mas eu olhei para elatotal seriedade.

* “...eu ndo estava perguntando.” Issorendeu um olhar estranho quando seu sorriso vacilou, movendo-se para atender silenciosamente meu pedido.

“Tudo bem, senhorita?” ela perguntou quando eu ainda néo tinha falado por alguns segundos.

Eu a estava examinando silenciosamente,perguntando se eu estava mentalmente pronta para ouvir outra pessoa admitir quetraiu. Afinal, tinha havido muito disso recentemente.

Mas eusenti... pronto. Ou talvez eu ndoimportasse mais.

Porque havia uma razdo proeminente pela qual eu nuncapermitiabrir totalmenteLucy, minha atendente, mesmo depois de tudo que ela fez por mim nos Gltimos anos. Minha histéria pessoala posigao que ela ocupouimpediu de fechar a lacuna na confianga.

“Acho que vou sair e dizer isso. Ndo ha exatamente uma maneira legal de expressar isso de qualquer maneira, entdo...,” || disse, e respirou fundo, “... vocé esteve trabalhando para Thea esse tempo todo, Lucy?” Seu corpo ficou tenso imediatamente e ela desviou o olhar. “Nao, senhorita. Claro que nao. Eu tenho trabalhado duro para gerenciar nossas fontes para que eu possa encontra-la para vocé.

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Mordi o interior da minha bochecha, a realidade da situagédo agora parecendo sombria. Ela nem conseguiu olhar para mim enquanto respondia.

“Lucy.” Eu disse severamente, fazendo-a olhar para cima. “Vocé podedizer a verdade... ou eu posso ordenar isso de vocé. Eu prometo a vocé, porém, que este Ultimo sé vai conseguirdeixar infinitamente mais puto se eu descobrir que vocé esta mentindo. Ent&o, uma Ultima chance... Vocé esta trabalhando para Thea ? E eu podia ver visivelmente quando ela comegou a tremer, lagrimas brotando em seus olhos.

“... Senhorita, por favor,” ela implorou. “Por favor... por favor... eu... eu nao... eu ndo queria. Eu sinto Muito. Por favor.” Surpreendentemente,senti completamente calma enquanto a observava comegar a solugar ao admitir sua traigao.

“...Por que?” foi tudo que eu pedi enquanto ela continuava a gaguejar desculpas.

“Minha mae...” ela chorou. “Eu fiz isso pela minha mae. Sinto muito, senhorita.” Familia. De alguma forma, Thea conseguiu oferecer a ela a Unica coisa mais valiosa do que qualquer outra coisa que eu poderia ter.

“Explique,” eu instruf, fazendo o meu melhor para parecer neutra. “Quero todos os detalhes.” Goste ou nao, Lucy era agora minha melhor chance de encontrar Thea. Ficarraiva sé tornaria mais dificil obter essas respostas.

“... Senhorita, eu nao posso,...” ela gaguejou, continuando a chorar.

Demorou alguns minutos antes que ela finalmente inalasse profundamente para se acalmar, fechando os olhos em aceitagao.

E ela comegou acontar sua historia.

“... Devo comegar dizendo que nasci em uma familia semi-privilegiada, Srta. Meu pai ocupou uma posigao de guerreiro respeitével antes de falecer ha quinze anos.... algo que era extremamente dificil para mim suportar. Principalmente porque ele era um pai solteiro para mim até aquele momento, fazendo o seu melhor paracriar. Minha mae, que eu mal conhecia na época, foi banida quando eu ainda era apenas uma crianga, banida do bando por crimes que ndo cometeu. O resultado foi que ela se tornou uma vigarista... e sofreu todos os dias por isso.” Lagrimas ainda escorriam por seu rosto enquanto ela contava sua infancia.

“Fui enviado para o orfanato depois que meu pai faleceu, chde promessas de todos de que eu seria cuidado em homenagem a sua memodria. E era verdade, tive muita sorte apesar do meu novo “ambiente... mas aindasentia triste. Como se estivesse faltando alguma coisa. Algo que sé foi encontrado quando minha mae conseguiu entrar em contato comigo. Elaexplicou sobre sua condenagé&o injusta, sobre como elaamava e desejava estar la para mim durante o periodo dificil que eu estava passando... e eusenti mais feliz do que ha muito tempo. Mesmo em sua auséncia, ela ainda conseguiu de alguma forma preencher o buraco deixado pela morte do meu pai.

“Entdo, como Thea entra nisso?” Eu perguntei.

Ela esfregou os olhos, limpando as lagrimas antes de prosseguir mais uma vez.

“Mantive contatominha mé&e enquanto crescia no orfanato. Primeiro, eram apenas cartas, mas, em pouco tempo, nos encontrariamos secretamente ao longo dos rios que brotavam do outro lado das fronteiras. Costumavamos deixar codigos nas rochas para encontrar o caminho e as patrulhas nao conseguiam rastrear o cheiro dela por causa da agua. Funcionou perfeitamente. Mas nao era realmente... o suficiente. Eu queria que o ndela fosse limpo e que féssemos uma familia sem todos os esconderijos. Foi nessa época que vocé vaté mim, senhorita. Essa louca, inteligente demais, de quatorze anos que honestamenteassustou um pouco edisse para rastrear uma mulher chamada Thea. Mas, e digo issosinceridade, acabei ndo encontrando ela... elaencontrou.

Vocé se encontrouela?” Lucy assentiu. “Talvez um més depois de comegarmos a procura-la, minha maeapresentou a uma garota em uma de nossas reunides secretas. Imagine minha surpresa e excitagdo quando ela de repentedisse quem ela era. Eu mal podia esperar para te contar. Mas... a coisa sobre Thea é que ela é muito . .. carismético, persuasivo mesmo. Ela nos contou como poderia ajudar a limpar o nda minha mae. Nao apenas dela, mas de outros bandidos injustamente condenados como ela. Ela tinha o objetivo de integra-los lentamente aos empregos como se sempre pertencessem a eles, ajudando-os a recomegar suas vidas apds anos de sofrimento. Claro, eu ri e ndo acreditei nela no comego... mas depois conheci os outros. Os que ela ja havia ajudado; alguns dos que eu ja conhecia por vocéouvidos e nunca percebi a verdade. E de repente o sonho de estarminha mae nao parecia mais tao insano.” “Thea realmente disse a vocé quem sao os outros espides desonestos?” Eu perguntei, inclinandopara a frente na minha cadeiraatencg&o. Ela confiou em vocé o suficiente para essa informagao? “Alguns, sim...”, ela respondeu hesitante. “Ela nao teve escolha a nao ser ganhar minha confianga porque...

porque ela precisava de mim... de vocé. Eladisse que eu era crucial para o plano dela e prometeu ajudar minha mae depois que eu fizesse o que ela queria.” E assim, meu mundo se abriu a medida que as informag6es mais vitais se tornaram disponiveis para mim.

Nao sé de repente eu tive acesso a alguém que conhecia Thea... mas eles eram alguém que conhecia a identidade de outros espides como ela.

E agora, pela primeira vez, eu tinha uma vantagem real nesta guerra. Eu finalmente tinha uma pista sobre Thea.