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Presente Divino by Dawn Rosewood

Capítulo 72
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Capitulo Setenta e Dois “...Qual é o ndela?” Eupeguei perguntando educadamente, embora eu realmente ndosentisse presente.

Sinceramente, nao senti muita coisa. Meu corpo ficou completamente dormente, caindo em respostas de piloto automaético enquanto eu lutava para chegar a um acordoo que Cai tinha acabado dedizer.

Ele encontrou sua companheira.

Mas ele tinha apenas dezenove anos. Ele nao deveria té-la encontrado tao cedo.

‘Caius knight morre aos vinte e um anos sem Luna, companheira ou filho'. Esse era o futuro que Cail conhecia. No entanto, de alguma forma, essa linha do tempo havia mudado o suficiente para que ele a tivesse conhecido mais cedo. Foi um tapa cruel na cara quando a realidadelembrou, mais uma vez, que se recusaria adeixar ser feliz. Mesmo por apenas alguns anos eu pensei que poderia ter tidoele.

“Caitlyn,” ele respondeu sem jeito. “Ela parece... legal. Doce.” ‘Agradavel? Sério? Isso era o melhor que ele poderia dizer sobre a mulher que supostamente era sua outra metade? Sua alma gémea? Eu queria perguntar a ele como eles se conheceram, mas uma parte de mim nédo suportava ouvir mais detalhes. Saber o ndela seria suficiente.

“Aria,” ele disse, inclinando meu queixo para cima para olhar para ele, para encontrar seus olhos dourados. “Isso nao muda nada para mim... eu ainda quero estarvocé.” Instantaneamente, meu corpo ficou tenso, as engrenagens na minha cabega finalmente comegando a voltar a realidade. Suas palavras conseguiram desencadear uma dor dentro de mima qual eu estava muito familiarizado, algo que eu tentei tanto empurrar para a parte mais distante da minha mente. Era quase exatamente como era no passado.

... Exceto que eu n&o era mais a garota sendo abandonada por seu companheiro.

Nao, agora eu estava sendo preparada paratornar Thea. 1 “N&o,” eu disse categoricamente, pegando as chaves e a adaga ao meu lado para sair. “Nao, eu ndo vou fazer isso.” “Aria, espere. Fale comigo.” Eulevantei e comecei a andar em direcao ao carro, mas Cai rapidamente correu para ficar no meu caminho .

“Uma ria, por favor. Podemos falar sobre isso por um segundo?” “Nao, isso foi estiipido desde o comego,” eu disse. “E nao estoureferindo apenas a nés. Quero dizer todo esse plano para minha fuga também. E apressado e desajeitado.” “Ja resolvemos tudo. Vamos leva-lo de volta ao Lago Prateado e cuidar de vocé.

La estava novamente. Nenhuma insinuacéo decomover, nenhuma mencéo a Iris ou a rebelido. Como se ele achasse que todo mundo né&o iria simplesmente presumir que o Silver Lake era o primeiro lugar que eu iria.

“Diga-me, Cai, qual era exatamente o plano? Vocé ao menos tem um?” Eu perguntei, cruzando os bragos sobre o peito. “Eu tinha a impressao de que vocé estava trabalhandoIris para isso, mas estou percebendo rapidamente que talvez ndo seja esse o caso.” Ele franziu a testa. “Por que eu entraria em contatoIris para isso? Nao a vejo desde o ano passado.” Uma risada cinica escapou dos meus labios. “Isso é realmente ridiculo. O primeiro lugar que Tytus vai procurar é o Lago Prateado, especialmente quando Aleric é forcado a confessar essa informagao. Entao voltamos a estaca zero; evitando uma guerra entre dois territérios por minha causa.” Lilapler Setenta e Dois “Entdo vamos mové-lo”, ele argumentou. “Podemos ir para outro lugar até que seja seguro.” “S6 nds trés, sim?” Eu retruquei sarcasticamente. “Vocé, eu e Caitlyn?” Seu rosto brilhoudor, mas eu ndosenti mal. Ele nunca deveria tertocado esta noite sabendo que ele tinha alguém ligado a ele. Eu estava muito familiarizadoa angustia de ver seu companheirooutro.

“Eu vou descobrir isso sozinho. Va para casa, Cai,” eu disse, passando por ele para continuar andando até o carro.

Por estupidez ou desespero, senti Cai, entdo, agarrar meu pulso e tentarpuxar para encara-lo mais uma vez.

Mas eu estavaraiva. Nao, eu estava chateado. Nao porque ele tinha uma companheira; isso sempre seria uma possibilidade e eu ja tinha aceitado isso. Nao, eu estava chateado porque ele ainda teve a audécia de olhar para mim edizer quequeria, saber que alguém estava esperando por ele, saber minha histéria e como eu vivi por esta situagao exata ja uma vez.

E entdo, quando ele estendeu a mao paraagarrar, meus instintos levaram a melhor sobre mim.

Embora muito mais lento do que meus dias de herdeiro Beta, eu ainda consegui levantar rapidamente a adaga e seguré-la em sua garganta.

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“N&otoque,” eu rosnei.

Seus olhos se arregalaram de surpresa, mas eu nao vacilei. Na verdade, nds dois sabfamos que ele poderia facilmente afastar minha mao sem nenhum problema, mas o sentimento agora estava la. A intengao era clara. Esta foi a minha mensagem para ele.

“Vocé nao faria,” ele disse, seus olhos indo e voltando do meu rosto para a faca.

Um desafio. Talvez suas palavras quisessem parecer atraentes para o meu lado que ainda se importavaele, mas agora elas soavam como se ele quisesse testar essa lealdade.

... E instantaneamente, minha mé&o apertou a lamina.

“Vocé acha que eu néo faria isso?” Eu perguntei a ele, meus olhos se estreitandoa ameagca. “Vocé tem tanta certeza, Cai?” Na verdade, eu sabia que ele estava certo. Nao havia como eu realmente fazer isso e ele estava tentando chamar esse blefe. Mas naquele momento, eucerteza ndosenti subestimada.

Porque servir aquela tortura a outra jovem, repetir aquele ciclo... o prépfato de que ele pudessepedir issofez sentir doente. Issofez lamentar muitas das minhas ages e questionar por que eu tinha deixado as coisas chegarem t&o longe para comegar.

E foi um lembrete de quem eu realmente era, do que eu era realmente capaz, algo que ele aparentemente ainda desconhecia.

‘Nunca se esquega de onde eu vim. Nunca esquega por que estou aqui.

Ele franziu a testa em confus@o, mas eu nao esperei.minha méo livre, agarrei sua camisa e puxei seu torso para baixo para que eu pudesse falar diretamente em seu ouvido.

“Vocé sabe... eu ja fiz isso antes”, eu sussurrei. “Vocé nao deve testar alguém que matou mais pessoas do que voce.” “0 que? ...O que vocé estd falando?” “Mentiu para vocé, Cai”, confessei. “Eu menti para no te assustar. Mas vocé quer saber a verdade? A verdadeira verdade? Vocé vé, eu conheci vocé no passado, Caius Knight, Alfa do Lago Prateado. Nossas matilhas estiveram em guerra por meses, nenhum deles ganhando vantagem... e entdo vocé morreu. Aos vinte e um anos, vocé morreu sozinho. N&o companheiro. Sem filhos. E vocé sabe por qué?” Eu puxei meu cadargo apenas o suficiente para que eu pudesse olha-lo nos olhos. “Por minha causa,” eu disse. “Eu era sua presa. Te matei. Eu fiz isso para minha prépria vantagem politica...” Minha respiragéo entao ficou mais pesada, meu coragéo batendo forte no meu peito enquanto eu confessava as palavras! nunca quis que ele ouvisse. “... fiz isso pela honra da minha familia... fiz isso para compensar minhas préprias falhas como companheirodaria até mesmo uma fracéo da atencéo que eleprivou tao brutalmente olu! Isso era o que sua vida valeu a pena, Cai. Foi por isso que eu matei vocé. Para mim.” Permanecemos quietos enquanto nenhum de nds falava, apenas minhas palavras penduradas em aberto enquanto ele lentamente absorvia tudo.

Mas eu precisava que ele ouvisse isso. Para perceber toda a gravidade de quem eu realmente era. Eu precisava que ele entendesse que ele realmente n&o tinha sentimentos por mim, apenas uma versao de mim que eu o deixaria ver. Nao uma jovem e atormentada garota que ele conheceu na escola... mas uma assassina. Alguém que havia varrido mais territérios do mapa apenas de dentro de seus préprios aposentos, do que ele ja havia visitado em todo o seu tempo viajando pelo pais.

Sinceramente, eu deveria ter feito isso ha muito tempo. Mas estava fraco demais para continuar; para cortar aquele lago que se tornou uma tébua de salvagao para mim. Cai se tornou um simbolo na minha cabeca do que eu sempre esperei que minha vida se tornasse. O sonho de um futuro perfeitoalguém que eu pudesse amar.

No entanto, era apenas isso; um sonho. Uma ilus&o. E era hora de acordar e reconhecer que isso ndo era uma fantasia, que estarele sempre era algo que nunca terminaria bem. Porque agora olhe para onde estamos.

Era hora de deixarmos essa ilusdo e evitar que um ciclo se repetisse.

“Aria...”, disse ele, gentilmente tentando afastar a adaga.

Era tao tipico dele nao apenas forga-lo da minha mao eempurrar para longe. Ele poderia terdominado em segundos sem nenhum esforco de sua parte... mas ele estava tentando ndomachucar. De alguma forma, depois de tudo que eu disse, ele ainda estava agindo como se se importasse.

E entdo eu pressionei a faca ainda mais, tentando provar meu ponto de vista. Porque, mesmo que eu nao quisesse, precisava que ele pelo menos acreditasse que eu iria, paralevar a sério, e parecia que essa era a Unica maneira de ele perceber isso.

“Vocé quer fazer dois a dois?” Eu perguntei sombriamente.

Imediatamente, ele deixou sua mao cair para o lado, reconhecendo que nao havia nada que pudesse fazer para mudar a situagao.

E ainda procurando seu rosto, eu no pude deixar deperguntar o quao incrivelmente ingénuo era ele aindaolharaqueles olhos. Como se eu nao tivesse acabado de confessar té-lo matado. Como se uma parte dele ainda quisesse ficar comigo.

Mas o estrago estava feito, eu sabia disso. Ele seria pelo menos esperto o suficiente para perceber que deveriadeixar ir. Ou pelo menos tisso como a minha confirmag&do de que eu ndo queria maisenvolverele; mesmo que uma parte da minha mente ainda estivesse gritando comigo para voltar atréas, para encontrar uma maneira de ainda estarele... para ndo deixar meu sonho de lado.

Eu rapidamenteafastei dele, dando alguns passos para tras para criar alguma distancia.

“...Va para casa, Cai,” eu disse, minha voz finalmente traindo minha exaustao. “Va para casa e seja um homem honradoseu companheiro.” 4 E entao eu fui.

Entrei no carro, a chave na ignigao, e sal.

Eu nao sabia para onde ir, mas percebi que todos os caminhos a frente provavelmente eram a escolha errada. E entdo eu apenas dirigi. Sem destino, no escuro, eos olhos ameacando transbordar de lagrimas a qualquer segundo.

Mas nao havia tempo para relaxar ou ceder a dor ainda... porque eu precisava pensar.

E assim, fazendo o meu melhor para compartimentar a dor interior, tenteiconcentrar no que fazer agora .

Voltar para casa significava arriscar minha vida mais uma vez a mercé de assassinos e Tytus, mas fugir significava arriscar minha vida a mercé do mundo... e Tytus. N&o havia seguranga para mim. Na verdade, nao. Talvez, se eu pudesse entrar em contatoIris, pudesse tentar encontrar uma maneira de entrar na rede de que ela havia falado.

A questao era que eu conhecia apenas uma pessoa, fora da Névoa Invernal, que estava em contatoIris, uma pessoa em quem eu podia confiar minha vida e paradeiro... e era a mesma pessoa que eu tinha acabado de ameagaruma faca.

...Porra.

Mas quanto mais euafastava, mais eu comegava a pensar em toda a situagdo em que eu estava. A visao, o sequestro... e a resposta que foi causada em retaliagédo a essas coisas... e de repente eu vi tudo da perspectiva de Thea. O elo perdido sobre o qual estive refletindo a tarde inteira, trabalhando desesperadamente para tentar descobrir por que ela poderia ter feito isso.

E a resposta foi... para isso.

Para esta resposta exata.

Ela ndoqueria morto; isso ficou claro pela forma como o intruso se comportou na visao. N&o, ela sé queria que euseparasse ainda mais do bando ou deixasse inteiramente a Névoa Invernal. Ela estava criando uma atmosfera de medo queassustaria, forgando uma reagao emocional a situagao. Era algo que né&o teria sido dificil para ela resolver. Mesmo se eu tivesse sido sequestradasucesso, nao levaria muito tempo para o bandoencontrar novamente; afinal de contas, quase n&o havia nenhum lugar no pais onde eu nao fosse reconhecido. Naturalmente, poder-se-ia supor que eu ficaria abalado por toda a provagao ou alguém tentarialevar para outro lugar.

Eu parei o carro lentamente no mda estrada deserta, minhas maos apertando o volante a ponto de meus dedos ficarem brancos.

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Porque isso significava apenas uma coisa.

Algo que eu nao podia acreditar que estava prestes a fazer.

Rapidamente, bati minhas mé&os contra o volante por frustragédo einclinei para trds no meu assento para olhar para o teto.

Eu nao queria. Eu realmente nao queria. Eu sé queria ir embora e nunca mais voltar, correr o mais longe possivel. Para finalmente ser livre. Mas era por isso que eu estava aqui. Para mudar o destino do futuro. E se Thea quisesse que euafastasse do bando? ...Bem, entéo eu tive que fazer o oposto.

... E isso significava voltar para a Névoa de Inverno.

Inalando profundamente, eu levei um Ultimo segundo paraacalmar e colocar tudo de lado mais uma vez. Compostura. Sobrevivéncia. Eu chegaria aos meus dezoito anos,libertaria e, esperangosamente, descobriria toda essa baguncga antes... antes...

Minha mente lembrou as palavras de Aleric de mais cedo, sua confiss@o. O que pretendia fazerisso? O que isso significou para a ordem de Tytus demarcar no meu aniversario? ...O que eu ainda sentia por ele ? Meu captor, meu companheiro, meu carrasco... meu amigo. Se eu nunca tivesse morrido e sé tivesse conhecido essa versao de Aleric, onde estarfamos agora? Mas tao rapido quanto eu pensei nisso, eu o empurrei para o fundo da minha mente juntotodo o resto. Eu ja estava no meu limite e incapaz de processar qualquer outra coisa por uma noite. Eu precisava dormir, recarregar. Voltaruma nova perspectiva para trabalhar nesses outros problemas mais tarde.

Por enquanto, a Unica coisa que eu realmente precisava fazer era voltar antes que alguém notasse minha auséncia .

... E ent&o eu virei o carro... indo direto para minha priséo . Voluntariamenteentregando como refém dentro de sua hierarquia, um prisioneiro aguardando sua punigao. Um colar em volta do meu pescogo como evidéncia de suas algemas.

Felizmente, a viagem de volta foi curta, pois ndo consegui ir muito longe. O mesmo guerreiro estava trabalhando na fronteira e elespermitiram passar sem problemas, embora um pouco confusos para parecer. Foi uma situagéo semelhante no Packhouse para o . Quaisquer mudangas de agendamento que Aleric tivesse feito nas patrulhas da casa ainda estavam em vigor, pois nem uma Unica alma estava por perto quando voltei. Talvez tenha sido a coisa mais sortuda queaconteceu o dia todo.

Em pouco tempo, eu finalmenteencontrei de volta no chao onde estavam meus aposentos , olhando para os dois corredores diante de mim.

Virar a esquerda seria ir em diregao ao quarto de Aleric,, onde ele provavelmente estava agora, entdo o que eu sabia que era uma /ata de minhocas | fisicamente nao podia lidar agora . £ entao havia 0 meu quarto a direita, um lugar que, apesar do quanto eu o detestava, ainda era um lugar que eu preferiria ser comparado a alternativa Parecia uma decisao facil.

Caminhei em diregdo aos meus aposentos, decidida, e entrei pela porta quebrada que agora se recusava a fechar corretamente. Mas nao importava. Por apenas uma noite, faria o trabalho.

Mas quando entrei no meu quarto edeitei na cama, descobri que minha mente se recusava adeixar descansar. Eu estava esgotada, meu corpo doendo, minha mente em chamasmuita informagéo e estresse emocional agitado... e ainda assim issonegou o menor aliao desligar para dormir.

N&o que isso importasse no final.

Se foram alguns minutos ou algumas horas que se passaram, eu nao tinha certeza, mas logo ouvi o som de passos familiares entrando nos aposentos, caminhando em minha diregéo.

Eu n&o levantei embora. Nao, em vez disso, continuo deitado ali, exausto demais para fazer qualquer esforgo paramover.

Porque era a Ultima pessoa que eu queria ver agora, alguém que eu estava orando ndoincomodaria até que eu tivesse tempo derecuperar.

Mas esta vida naooferecia tais luxos.

A luz do quarto se acendeu abruptamente e eu lentamente abri meus olhos para olhar para o teto. “...0i, Aleric,” eu cumprimentei baixinho.