Capítulo 1751
Por que a razão seria importante??”
Enquanto repetia essa frase de Kira Heitor, Flávio Henrique subitamente segurou o pescoço dela com força, uma
aura perigosa sussurrando em seu ouvido, “Kira, você tem coragem de repetir o que acabou de dizer?”
A força com que ele apertava era tão intensa que Kira instantaneamente se sentiu sem fòlego, seu rosto ficando
vermelho de esforço.
No entanto, ela o encarou desafiadoramente, “Há algum problema com o que eu disse?”
Flávio respondeu com uma voz fria, “Não há problema?”
Kira tentou se desvencilhar, mas foi em vão, “Flávio, se você não quer ouvir a verdade, posso contar mentiras para
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Antes que pudesse terminar a frase, a mão em seu pescoço apertou ainda mais, a ponto de Kira achar que no
segundo seguinte seu pescoço seria torcido, “Flávio…”
Ela tentou falar, mas não conseguiu emitir nenhum som.
Não se sabe quanto tempo passou, mas pareceu uma eternidade para Kira, até que Flávio finalmente soltou sua
mão.
Ele a observou com um olhar tão sombrio que parecia emanar das profundezas do inferno, “Não se preocupe, eu
não vou a matar. Vou apenas brincar com você lentamente, fazendo–a desejar a morte…”
Kira sentiu uma dor intensa mais uma vez.
Ela não sabia quanto tempo aquela tortura durou, nem como conseguiu adormecer, mas acordou em um quarto
escuro.
Era tão escuro que ela não conseguia ver nada, nem mesmo estendendo a mão diante de si.
Kira não sabia onde estava, mas tentou sair da cama para acender a luz ou abrir a cortina para ver o que estava
acontecendo.
No entanto, só de se mover, a dor lancinante a invadiu novamente, tornando dificil até mesmo sair da cama.
Ela se esforçou para se levantar contrà a dor insuportável.
Como não conseguia encontrar o interruptor ou a janela, teve que procurar cuidadosamente.
Para sua surpresa, após uma busca completa, ela não encontrou o interruptor nem a janela.
Um pressentimento terrível começou a crescer no coração de Kira, e ela voltou para a beira da cama, procurando
seu celular para alguma luz.
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Mas o pior aconteceu, seu celular também não estava lá.
Ela estava presa em uma cela onde não podia ver nada, sem luz e sem contato com o mundo exterior.
Sem alternativa, Kira teve que se deitar novamente na cama.
Não se sabe quanto tempo passou até que ela ouviu um som fraco.
Kira se levantou imediatamente e viu uma porta que parecia uma com a parede se abrir lentamente, a luz
entrando no quarto e ofuscando seus olhos, fazendo–a instintivamente levantar a mão para se proteger.
Quando finalmente retirou a mão, viu uma mulher sem expressão parada na porta.
Kira correu descalça em direção à mulher, “Onde estou? E o Flávio?”
A mulher estendeu a comida que trazia para Kira, “Aqui está seu almoço. Daqui para frente, todas as suas
refeições serão entregues por mim.”
Kira gritou, “E o Flávio? Onde estou? Quem me trancou aqui?*
A mulher não respondeu, apenas ofereceu o prato novamente, “Vai comer ou não?”
Kira insistiu, “Onde estou?”